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Filosofia-Xauteriana

" PRELUDIO-A-KARL-MARX ( Texto N°38-A ) "

Publié le 3 Février 2016 par Filosofia-Xauteriana

( 03/02/2016 ) -- in português

O poder dos feudais desenvolvera-se no quadro das relações imediatas do homem com a terra e com os outros homens: no quadro da comunidade natural, patriarcal. Quando os feudais constituiram o Poder, a astucia foi a de respeitar ( na aparencia ) a comunidade, pertencendo-lhe enquanto seus membros e/ou defensores. Mais tarde, quando aparece o Poder-monarquico ( forma superior e prolongamento do feudalismo ), jà o conteudo da vida social estava altamente modificado; o Estado-real serviu-se da mesma tactica, pretendendo defender ( e mesmo fixar eternamente ) as comunidades organizadas: comunidades de aldeia -- comunidades urbanas, artesanais ( corporações, jurandos, mordomias ).

A burguesia progressista manifestou-se, primeiramente, como elemento negativo e dissolvedor, como o << lado mau >> das coisas e dos homens. E O LADO MAU QUEM PRODUZ O MOVIMENTO QUE FAZ A HISTORIA. Se, na época do feudalismo, os economistas ( entusiasmados pela virtude cavaleiresca, da boa harmonia entre os direitos e os deveres, da vida patriarcal das cidades, do estado prospero da industria domestica rural, do desenvolvimento da industria organizada pelas corporações, pelos jurandos e mordomias -- bem como por tudo que transparecia do lado belo do feudalismo ) se tivessem investido a eliminar as sombras que obscureciam este belo quadro ( servagem, previlegios, anarquia ), que poderia ter acontecido? Infalivelmente que se teriam aniquilado todos os elementos da luta e, assim, sufocado o germen do desenvolvimento da burguesia. << Ter-se-ia levantado o problema de se eliminar a Historia ...>> ( Observação 7, do 2° Capitulo da " Miseria da Filosofia " ).

A burguesia desenvolveu as forças produtoras, destroçando os limites da organização feudal.

Esta ruptura produziu-se porque o << lado-mau >> desta sociedade ( ou seja, o seu inconveniente ), << foi de crescimento continuo, até que as condições materiais para a libertação tivessem atinjido a maturiedade >>.

Para a burguesia ascendente, a Liberdade teve um duplo aspecto: negativo e positivo.

Negativamente, a ideia de Liberdade significa a dissolução das relações feudais. Positivamente, significa a libertação da burguesia, a sua ascenção ao grau de classe dominante.

Foi-lhe necessario desfazer o modo de produção e as relações sociais do feudalismo -- ora isto, em nome da tecnica e das possibilidades de crescimento das forças produtivas. Para tanto, em lugar do << regimen patriarcal, regimen de castas, feudal e corporativo >> onde << havia divisão do trabalho para a totalidade da sociedade, segundo regras fixas >> não seria obrigada a substitui-lo por uma divisão do trabalho tanto mais forçada e estipulada quanto o quadro das manufacturas o exigiria? E, aqui, como considerar a Liberdade individual?!? Significa, deste modo, que somente cada pessoa poderia consagrar-se a um trabalho parcelar, tornando-se numa ( quase )-ferramenta de estaleiro...

Quanto menor autoridade presidir à divisão do trabalho, numa determinada Sociedade, tanto mais a divisão do trabalho se desenvolvera no interior do " estaleiro " e, consequentemente, mais esta fica submetida à autoridade dum unico individuo. Donde se verifica que a " autoridade ", entre o trabalho e a sociedade ( relativamente à divisão do trabalho ) estão em razão inversa uma da outra ( in " Miseria da Filosofia " ).

( a continuar no " Texto N°38-B ", a publicar Terça-feira, dia 10 de Fevereiro de 2016 )

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2) filosofia.xauteriana@gmail.com

3) joserochadafonseca@yahoo.fr

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