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( 03/10/2016 )-- em português
SEGUNDA PARTE : << Texto N° III >>
O Estado-burguês representou um progresso. Primeiramente por se substituir às formas antigas e ainda mais opressivas de Estado; depois, por revelar a existencia de classes. Evidentemente que o procura ocultar -- para ele, as Classes não existem; unicamente existiriam individuos, << livremente >> ligados por um contrato ou um quase-contrato social. No mesmo contexto, a liberdade juridica e politica dos individuos ( uma ficção ) não pode separar-se duma outra ficção: A IGUALDADE.
Juridicamente, os individuos ( no Estado burguês democratico ) são iguais perante a lei; não ha senão uma lei e um codigo, para todos os individuos. Ora é exactamente desta igualdade juridica que ressalta a realidade : AS INEGALIDADES ECONOMICAS E SOCIAIS !!!
A Burguesia, em nome da sua teoria da Liberdade ( do individuo livre, etc. ), nega as Classes; esta negação revela as Classes e mostra que a luta-de-classes ( que ela fez com o Povo, contra o feudalismo ) se volta agora contra ela-propria.
Eis porque na Questão Judaica, Marx escreveu:
<< A emancipação politica é um grande progresso; todavia ela não é verdadeira -- de verdade so ha a forma da emancipação humana, pois que ela foi a mais recente forma de emancipação no mundo, tal como ele estava organizado até tal data ... >>
Ou seja, esta << emancipação >> coduz a sociedade até ao ponto onde uma nova forma da Liberdade nascera do passado -- como uma necessidade concreta, " real, pratica " ( como a passagem da ficção para a sua realização, da Liberdade-abstracta para a Liberdade-concreta ) e duma emancipação politica a Humanidade passara para uma emancipação social e economica. Portanto, TOTALMENTE HUMANA !!!
( a continuar na Quarta-feira, dia 12 de Outubro de 2016, no " Texto N°IV " )
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