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Filosofia-Xauteriana

" PRELUDIO-A-KARL-MARX ( Texto N°18 ) "

Publié le 24 Juin 2015 par Filosofia-Xauteriana

( 24/06/2015 )

Foi por aquilo a que Hegel chamou de << a formidavel potencia do negativo >> que o Homem se ergueu acima da Natureza sem, aliaz, poder separar-se dela.

A apropriação pratica dos objetos é, tambem, a apropriação progressiva do Homem e dos seus poderes sobre ele mesmo. Temos jà o corpo e os sentidos transformando-se pela sua actividade. << O Homem apropria-se do seu ser universal de maneira universal e, portanto, enquanto homem-total. Cada uma das suas relações humanas, para com o Mundo ( vêr, ouvir, sentir, gostar, tocar, pensar, olhar, aperceber, desejar, agir, amar -- em resumo, todos os orgãos da sua individualidade ) são a apropriação do objeto e a apropriação da realidade humana >>. O olho torna-se humano logo que o seu objeto se torna em objeto social, vindo do Homem e destinado ao Homem.

Os sentidos tornam-se assim << directamente e na pratica, os teoricos >> das suas transformações, impregnadas de vida social e de Razão -- com poderes sobre o objeto. Eis com os objetos sensiveis ( e, correlativamente, os orgãos sensiveis tornados sociais ) advêm, para o Homem, a realidade das forças humanas, a realidade humana, << a objetivação de si, os objetos que manifestam e que realizam a sua individualidade >>; concludentemente, estes objetos e estes << bens >>, em sentido renovado e aprofundado da palavra.

Por exemplo: a orelha e a audição culta, tornam-se em sensibilidade musical -- a musica é um poder humano, uma apropriação humana da Natureza, uma realização da Liberdade.

Ora, << é unicamente pelo desenvolvimento objetivo da riqueza do ser humano que a riqueza da materialidade humana subjectiva ( que uma orelha musical, que um olho sensivel à beleza das formas, etc. ) advem como sentidos, manifestando-se enquanto forças do ser humano >> !!!

Marx chamara, mais tarde, << As Forças Productivas >> ao conjunto destas relações activas e praticas com a Natureza, insistindo sobre o aspecto economico da determinação. Na DIALECTICA DA LIBERDADE, Marx insiste sobre o aspecto filosofico -- TODO O PODER SOBRE A NATUREZA E AUTO-CRIADO PELO PROPRIO HOMEM.

( a continuar no " Texto N°19 ", na proxima Quarta-feira, dia 01 de Julho de 2015 )

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